sábado, julho 06, 2013

RESPOSTA A NOVA NOTA DE ESCLARECIMENTO DA DICICO:

RESPOSTA A NOVA NOTA DE ESCLARECIMENTO DA DICICO:

Nesta sexta-feira, 05 de julho, uma semana após o incidente com a empresa DICICO HOME CENTER DA CONSTRUÇÃO, a mesma soltou uma nota em sua página do facebook com várias inverdades e contradições. Vou aqui rebatê-las uma a uma, como forma de defesa e esclarecimento a população.

1) Gostaria de declarar que infelizmente, não é possível estabelecer mais nenhuma abertura de conversa com a DICICO que não seja judicialmente, tendo em vista que a empresa, além de me processar (por isso, só respondo na justiça) continua adotando uma postura de injúria, falta de transparência e irresponsabilidade.

2) Pode-se chamar algo de “fato isolado” quando acontece 01, 02, até 03 vezes. Mas quando a empresa possui mais de 30 reclamações em um período de 15 dias (19 de junho à 04 de julho, site RECLAMEAQUI) com o mesmo teor: ATRASAM, NÃO ENTREGAM, NÃO DEVOLVEM O DINHEIRO, não se trata de fato isolado, e sim de ABUSO DO PODERIO ECONÔMICO.

3) A empresa MENTE ao dizer que tentou fazer a entrega do produto no dia 22/06, sábado, pois sabia que NÃO PODIA FAZER ENTREGA NO FINAL DE SEMANA – informação esta registrada em NOTA FISCAL. Além disso, a portaria de meu edifício informou-me que, no sábado informado, nenhum funcionário da empresa esteve no local para fazer a entrega.

4) A empresa esquece de dizer que, na terça-feira, dia 25/06, por duas vezes seu Gerente me ligou dizendo que os produtos estavam no carro, carregado, mas o carro estava com problemas, o que dificultou a entrega e que, no dia seguinte, quarta, 26/06, me revelaram que na verdade, não tinham o produto em estoque. Ou seja: estavam mentindo sobre a primeira entrega (do sábado) e sobre o carro carregado para a entrega, no dia anterior.

5) A empresa MENTE ao dizer que disponibilizou o valor de R$ 388,78 dos produtos para pagamento no ato em dinheiro. Tanto é verdade que nem o valor correto eles sabem, e agora eu informo: são R$ 411,98 – conforme consta nesta NOTA FISCAL em minha posse para comprovar.

6) O gerente de atendimento não disponibilizou NENHUM valor de ressarcimento no ato, em dinheiro. Ambos os valores (ressarcimento do produto de R$ 411,98 e mão-de-obra R$ 600,00) foram taxativamente declarados que seriam pagos de 15 a 20 dias.

7) A Dicico mente novamente ao dizer que tentou contato por telefone para finalizar o reembolso já que foi informado na NOTA FISCAL dois telefones de contato e, em nenhum deles, houve contato por parte da empresa - ambos os telefones estão funcionando perfeitamente pois são os mesmos que estão sendo utilizados pela imprensa para contato;

8) Ao informar que "a empresa já estornou o valor tanto dos produtos quanto da mão de obra em seu cartão de crédito", estorno este que eu não pedi mais após o ocorrido do dia 28 de junho, a empresa cai em uma contradição, desta vez de maneira PÚBLICA, para todos confirmarem, já que em sua primeira nota sobre o evento, publicada em diversos veículos de comunicação a partir de 01 de julho, afirmou categoricamente que devia apenas R$ 600,00, que seria referente a mão de obra e agora corrigem, publicamente, afirmando o que antes negaram que havia também o ressarcimento dos produtos, o que demonstra a falta de organização e comunicação por parte da empresa

9) A empresa não esteve aberta a negociar. Eles apenas criaram problemas, eu por diversas vezes apresentei soluções, sempre dentro da lei, do código de defesa do consumidor mas, mostraram-se intransigentes, intolerantes e insensíveis a minha situação.

10) A RETIRADA DO VÍDEO da internet, o bloqueio do meu canal no YouTube e a proibição do meu direito de pronunciar sobre o caso em qualquer rede social e de relacionamento, ainda que amparada por decisão judicial configura, para mim, ato grave de CENSURA, fere o DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E INFORMAÇÃO que todos os cidadãos tem, amparados pela Constituição Federal, artigo 5º inciso IX.

11) Da mesma maneira que “ a empresa não pode aceitar atitudes delituosas como forma de protesto”, enquanto consumidor e cidadão não posso aceitar que uma empresa, por conta de sua amplitude econômica, coloque-se acima da lei e dos cidadãos; estabelecendo uma espécie de “overbooking” como prática comercial, vendendo produtos como disponíveis quando não os tem, atrasando a entrega dos materiais, posteriormente não entregando e recusando-se a devolver o dinheiro de imediato por conta de um “procedimento interno”. Enquanto consumidor e, principalmente, enquanto cidadão, não aceitamos mais este tipo de prática.

12) Quero novamente enfatizar que POSSUO AS CONVERSAS GRAVADAS COM OS GERENTES da loja Radial, na qual posso confrontar o que digo aqui com as informações inverídicas que a empresa presta na sua nota de esclarecimento. Talvez eu não possa usar as gravações judicialmente, mas tenho o DIREITO  e obrigação moral de disponibilizá-las nas redes sociais para que as pessoas tenham acesso a verdade, a VERACIDADE das informações. E assim vou fazê-lo, em momento oportuno.

13) Seria muito mais simples a empresa ter reconhecido que errou, ter a dignidade de pedir desculpas publicamente, como outras empresas já fizeram em outros momentos , admitir que possui falhas em seu atendimento e no seu sistema operacional e quer irá corrigí-las mas, a DiCico continua procurando justificativas e explicações nada plausíveis sobre os fatos, constrangendo, a mim e a minha família ao continuar publicando inverdades. Essa postura só reforça que o que fiz não foi em vão, agi em LEGÍTIMA DEFESA: de minha honra, minha moral e minha integridade.


Por fim, acho que já passou da hora do PROCON pronunciar-se sobre o caso principalmente no que se refere a postura da empresa no ocorrido, e também uma manifestação do Ministério Público Estadual ou Federal, no sentido de proceder uma investigação sobre a prática de abuso comercial por parte desta empresa já que o meu caso não é isolado, há dezenas de denúncias semelhantes, apenas nos últimos 15 dias contra a mesma. Assim como estou sendo investigado, acho justo que a Dicico, responsável pelo fato acontecido, também seja investigada nas instâncias jurídicas cabíveis.


Agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade. Faço uma mea culpa de que a maneira como agi não foi correta, não podemos resolver as coisas desta maneira e, o que a justiça decidir após o devido processo legal, aceitarei. Mas vivemos uma situação sócio-política no país em que todos nós, cidadãos e cidadãs, não aceitamos mais sermos humilhados, constrangidos, seja pelo serviços públicos, seja por empresas privadas. E durante uma semana fui humilhado, atacado e ofendido com injúrias, falsas promessas, acordos não cumpridos e desrespeito com a minha pessoa e a minha família. Não é justificável o que fiz, mas explicável e compreensível. E REPITO: não machuquei ninguém, quebrei o que julguei ser meu e estava pago, e agi em legítima defesa: de minha honra, minha moral e minha integridade.

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